Juan Luis Guerra

Oxalá que chova café no campo
que caia um aguaceiro de lá do céu
que venha uma garoa de queijo branco
e ao Sul um rio grande de uva e mel

Oh oh oh oh oh
Oxalá que chova café

Oxalá que chova café no campo
pentear um morro alto com cafuné
descer pela colina de arroz pilado
e deslizar o arado com teu querer

Oh oh oh oh oh
Oxalá o Outono em vez de folhas secas
todos numa colheita de vida e fé
semear uma planicie com laranja e manga
oxalá que chova café

Pra que na lá Roça ninguém sofra tanto
oxalá que chova café no campo
pra que no agreste ouçam esse canto
oxalà que chova café no campo
ai oxalá que chova oxalá que chova
oxala que chova café no campo
oxalá que chova café éh éh éh

Oh, oh, oh, oh, oh
oh, oh, oh

Oxalá que chova café no campo
pentear um morro alto com cafuné
descer pela colina de arroz pilado
e deslizar o arado com teu querer

Oh, oh, oh, oh, oh

Oxalá o Outono em vez de folhas secas
todos numa colheita de vida e fé
semear uma planicie com laranja e manga
oxalá que chova café

Pra que na lá Roça ninguém sofra tanto
oxalá que chova café no campo
pra que no agreste ouçam esse canto
oxalà que chova café no campo
oxalá que chova oxalá que chova ai homem
oxalà que chova café no campo
oxalá que chova café hun hun hun
pra que a meninada cante lá no campo
oxalà que chova café no campo
pra que nas favelas ouçam ese canto
oxalà que chova café no campo
ai oxalá que chova oxalá que chova ai homem
oxalà que chova café no campo
oxalà que chova café.